domingo, 1 de abril de 2012

Tenho o dever de conseguir

Quando as ondas parecem mais altas e mais fortes
E as vagas parecem querer cobrir minha cabaça
E me afogar parece ser o inevitável que aconteça
E os sonhos parecem morar no mui distante norte,

Quando as penúrias parecem ser o tom da canção
Que eu possa cantar nesta caminho de mar que tenho seguido,
E todos os espinhos do mundo tudo que eu tenha percebido
E que a esperança fugidia eu a perceba sem convicção,

Neste tempo e neste canto vejo que não há outro lugar
E não há mais nada que fazer do que a ventura perseguir
Pois a praia da ilha distante e salvadora está sempre a chegar

Pra quem se dispõe a depois de cada e toda onda persistir
E seguir sem medo de sempre mais continuar a nadar
Pois que eu por mim mesmo tenho o dever de conseguir!

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