A ventania fez desenhos sobre a areia
E onde passou, traçou mandalas improváveis
Riscou contornos não imagináveis
Arrancou dos carvões sua face feia.
O vento moderado brincou com a superfície
Da água do lago que parece eternamente quieta.
E borrifou gotinhas nos olhos de quem interpreta
E gotejou borrifos premiando à quem lhes visse.
E as manchas das cascas dos jatobás desenharam
Flores nunca antes vistas em desenho normal
Que os tons de marrom caprichosos se esmeraram
E deitaram sobre a vida imagens sem igual
Em que a beleza e leveza imperceptivelmente se encontraram
Pra fazer o inusitado da eterna perfeição trivial.
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