sábado, 28 de abril de 2012

Onde o amor soprava

Sonho saber destes caminhos de flores
Caminhos onde a dor tenha por fim
Fim de se por, torpor da dor enfim
Saboroso tempo em que acabem os dissabores

E neste tempo que virá o tal sonho se revela,
Que o gosto de sal das lágrimas que chegaram à boca
Mostram que a ternura que posso é sempre pouca
Ante a iluminação das trevas por estas infinitas velas

Então, velo pela minha certeza, que varia
Pela tristeza que havia nos sonhos que gerava
Nos ventres do meu peito enquanto ardia

Um fogo que sagrava nesta lida que lutava
Enquanto seu calor, em minhas tristezas derretia
E me fazia este ser em que o Amor soprava

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