domingo, 22 de abril de 2012

Um domingo de encontros

Neste domingo de Sol, me encontrei comigo
Passeava pelas ruas de cidades antigas
Vagava sem rumo assobiando velhas cantigas
Caminhando como se nunca houvesse perigo.

Nesses caminhos, por onde andava, cruzei velhos amigos
Reconheci rostos conhecidos que eram ancestrais sentimentos
Passeando por calçadas de mágoas encontrei padecimentos
Que sem que eu notasse, eram dolorosos auto-castigos.

Mas, o Sol deste domingo clareou a estrada, ante meus olhos
E pude perceber que eram galhos secos, os grandes monstros
Que a falta da Luz faz derramar e perder sabor os molhos

Do alimento desta vida que pode ser alegria e assombro
Ante a beleza infinda quando planto prazer, e colho
Na claridade definitiva deste domingo de encontros

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