Minha consciência, me cobrando, me diz
Que fazer poesia com a barriga cheia
É como estar com um coco gelado deitado na areia
De uma linda praia, com a mulher que amo, e ser feliz...
Tudo que acredito, me pedindo mais de mim, me aponta,
Que em razão deste tanto que tenho recebido
Não tenho o direito de fazer moucos, os ouvidos
E fingir que não tenho nenhuma conta!
Sim, eu as tenho, e é cotidiana a cobrança
Mas sei que só as pagarei quando for normal
Duvidar, errar e continuar como faz a criança
Na corda bamba sobre o infinito abissal
Feliz e confiante, alegre como quem dança
Consciente de que vencer, pra nós, é natural!
Nenhum comentário:
Postar um comentário