terça-feira, 3 de julho de 2012

Elegia ao amigo que agora voa

Entre as eras que presenciei,
Entre os céus em que flutuei, só por gosto.
Em tantas e tantas vezes em que me deixei
Deixar viver só por que ainda era agosto.

E por meu próprio gosto fiz-me voar.
Alcei-me do trilho de toda imensidão.
E para aquele que mais alto ousa cantar
Sempre, o destino é o mar de toda vastidão.

O mar de toda delicia que pode  o existir
Pensar  em canduras como fossem elas saltos
Como em "alegria  que dura sem sobressaltos"

Como só é possível pra quem crê no porvir
Quem pensa na vida como a oportunidade
E se lança  no voo pleno da feliz eternidade.

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