sexta-feira, 27 de julho de 2012

Por aqui é sempre partida

Ah! Quanto eu me sacudo e pulo
Como quisesse saltar por sobre vigas
Dos castelos feitos pra extinguir a cantiga
Que soa todas as vezes em que não capitulo

Ante o mal, que puro e simples me habita
Como habita o tempo desta história do Universo
Como molha as plantas que nos fornecem estes versos
E pelo bem, que sempre vem em quem palpita.

Como a canção de despedida sempre a tocar
Dos que já foram, e dos que estamos por aqui
Vendo as manhãs, os sabiás, araçás, pequis...

Nesta lida mais que abundante, que é cantar
Que é a minha vida, e que em asas de juriti
Sigo, que é sempre partida o tempo por aqui.

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