Cantar é meu dever primevo:
Vem antes de admirar as flores,
Antes de encontrar o lugar do encosto,
Onde minha nuca se ponha em seu posto,
E me ponha eu a beber do sono, os vapores,
Cantar eu devo!
Cantar é meu dever original:
Se apresenta como necessidade antes dos carinhos,
Antes das carícias do amor,
(Antes de chegar) no lugar onde a caminhada promete alento
Mesmo quando é mais forte o desejo de descansar do que o vento,
Que enfuna as velas, nosso sagrado motor...
Por isso canto em toda instância,
Como quem perdeu a inocência
Que mesmo com toda a eloquência
De quem nunca a teve na infância,
Ainda tinha a dedicada paciência
De acreditar (que a tinha), sem relutância.
Vem antes de admirar as flores,
Antes de encontrar o lugar do encosto,
Onde minha nuca se ponha em seu posto,
E me ponha eu a beber do sono, os vapores,
Cantar eu devo!
Cantar é meu dever original:
Se apresenta como necessidade antes dos carinhos,
Antes das carícias do amor,
(Antes de chegar) no lugar onde a caminhada promete alento
Mesmo quando é mais forte o desejo de descansar do que o vento,
Que enfuna as velas, nosso sagrado motor...
Por isso canto em toda instância,
Como quem perdeu a inocência
Que mesmo com toda a eloquência
De quem nunca a teve na infância,
Ainda tinha a dedicada paciência
De acreditar (que a tinha), sem relutância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário