quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Clarão de Paz

Eu andei por este mundo de encantos
Onde a Luz revela belezas tão finas
Que mesmo o mais diminuto nos ensina
Canções de quando nasceram os cantos

Vi em minhas passagens histórias que ficam
Que não se deixam levar pelas águas frias,
E ainda aquecem as almas nossas vazias,
Quando a saudade se render aos amigos que virão

Este mundo de paisagens, alegrias, Galegas morrinhas
Mundo nave em que pilotamos tantas rotas de chão
Pátio de aragens, araras, araçás, bem-te-vis, mundão

Terreiro das lindezas, luzes acesas, lundús e marchinhas
Vértice dos eixos que o sustentam solto na imensidão
Lar de nossos erros e certezas, paz que nasce em clarão.

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