terça-feira, 7 de agosto de 2012

O alento do vento

Quando o vento sopra dificuldades, amenidades e caminhos
Se abrem em meu peito esperanças como fossem flores
Como fossem vãos entre o que pareciam impenetráveis dores
Como fossem unguentos onde só pareciam haver espinhos

Porque o infinito quando faz o seu inaudito movimento
O faz como dança, festa, alegria, música, delícias e leveza
Bebe da água cristalina, come do alimento da beleza
E tudo isso faz pelo que sobre a terra conhecemos como vento

O ar que nos mantém vivos em seu bailado de alforria,
Que nos permite sonhar com o tempo em que a fartura
Será farta como o leite que a mãe oferece com candura

Ao filhinho que ela ama com a generosidade luzidia
Que a faz mãe, mulher que partilha conosco vida e sustento
E é como o ar que venta, como o Divino sopro, pra nós alento!

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