quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Chuva de esperança

Dia nublado, claridade difusa,
A retina, que a todas as belezas mixa
Que em todas as certezas, a dúvida fixa
Ao receber a dádiva da chuva, não a recusa...

Dia gracioso, agradável, no céu núvens
Na terra as folhas das gramas enverdescem
No alto das copas, verdes papagaios descem
Dizendo alto na língua deles: Tú vens!

E a certeza da chegada do infinito se sente
Na brisa cheirosa que acaricia as crianças,
Na rede carinhosa que à minha preguiça balança,

Na beleza dos cantos passarinhos presentes,
Na alegria dos encontros em que o corpo dança
A dança eterna que na chuva, rega a esperança.

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