Não sou eu quem hasteia a tremulante bandeira,
Da inconformação, da dor que é todo dia
Razão da luta entre o que está no centro, ou na beira,
Da peleja pra não cair na tentação da rebeldia
Não fui eu quem propôs a existencia da poesia,
Este arte infame, chata, e da qual ninguém gosta,
Pois que no fundo não subo mais que a primeira encosta,
Neste meu (des) ofício de parolística artesania.
E aqui, diante do vazio que à tudo preenche,
Sinto a necessidade de lhes contar de minhas dores,
Pois que tenho a impressão de que é o ar que enche
O meio de meu coração, de onde me sobem os calores
Com que cozinho minha existência em fogo que não se mexe,
No fino e Sagrado fogo que vem dos meus amores.
Da inconformação, da dor que é todo dia
Razão da luta entre o que está no centro, ou na beira,
Da peleja pra não cair na tentação da rebeldia
Não fui eu quem propôs a existencia da poesia,
Este arte infame, chata, e da qual ninguém gosta,
Pois que no fundo não subo mais que a primeira encosta,
Neste meu (des) ofício de parolística artesania.
E aqui, diante do vazio que à tudo preenche,
Sinto a necessidade de lhes contar de minhas dores,
Pois que tenho a impressão de que é o ar que enche
O meio de meu coração, de onde me sobem os calores
Com que cozinho minha existência em fogo que não se mexe,
No fino e Sagrado fogo que vem dos meus amores.
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