sábado, 29 de setembro de 2012

De quanto posso me lembrar, neste dia...


Neste e noutros dias as cores ensinam
Que o labor da sina, enquanto ela dura
Elabora a alegria, e desde a temperatura
É feito a lamparina que dos céus iluminam

Tudo que é lindo, azul, e de todas as cores
Tudo que venta cheiros de prazer e leveza
Nas vestes, nas vistas, e na jubilosa beleza
Em todas as entidades, e na quantidade dos sabores,

Que laboram a delícia do viver por aqui,
Nesta terra a nós destinada pelo vento,
Para o alento da vida, desde nós rebentos,

Até o dia em que daqui sairemos, pra ali,
Onde o zéfiro foi depois de perfumar,
Os dias, de quanto posso me lembrar...

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