Os Ipês tem amarelado o chão e o céu,
Numa pincelada do absoluto que espanta,
E eu que assobiava como quem pedia ao léu,
A definitiva canção que ao coração encanta,
A recebi nas cores do amarelo mais que ouro,
Do amarelo acalanto, do dourado sem cobiça,
Que antes aponta o tempo da fartura, vindouro,
Em que o Espírito sacie e permita a preguiça,
Sem culpa, sem pressa, como fazem estes Ipês,
Generosos paspatús de Deus em meio à secura,
Quando palha e poeira era tudo que alguém vê,
Eles vimos nas cores da seca a altíssima formosura,
Feito a gentileza do doce do cheiro da mussambê,
Como a vida que em seus ciclos oferece a fartura.
Numa pincelada do absoluto que espanta,
E eu que assobiava como quem pedia ao léu,
A definitiva canção que ao coração encanta,
A recebi nas cores do amarelo mais que ouro,
Do amarelo acalanto, do dourado sem cobiça,
Que antes aponta o tempo da fartura, vindouro,
Em que o Espírito sacie e permita a preguiça,
Sem culpa, sem pressa, como fazem estes Ipês,
Generosos paspatús de Deus em meio à secura,
Quando palha e poeira era tudo que alguém vê,
Eles vimos nas cores da seca a altíssima formosura,
Feito a gentileza do doce do cheiro da mussambê,
Como a vida que em seus ciclos oferece a fartura.
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