A poesia mostrou suas asas nas cores de um bem-te-vi
Quando passava pra ir pra rua em busca do nosso pão,
Quando saía de casa à procura de me encontrar com o são,
Que nos habita, mas de quem tantas e tantas vezes fugi.
A poesia pousou no alto da árvore mais alta do outeiro
E de lá, cantou seu canto alto, delicado, assustado, gentil,
Mostrou suas cores pálidas e polidas, vibrante e viril
Num canto encantado, onde o pensamento é mais altaneiro.
E de lá, de onde vivo a sonhar com acordar do sonho,
Pude ver as paisagens mais leves, mais soltas e finas
Pude ver o encantamento que liberta este olhar tristonho,
Com que observo minha vida, contradição de frente às retinas
Mas que em si tem o poder de chegar onde no sonho me ponho,
Um lugar onde a poesia seja a cor, Patativa, a Poesia menina...
Quando passava pra ir pra rua em busca do nosso pão,
Quando saía de casa à procura de me encontrar com o são,
Que nos habita, mas de quem tantas e tantas vezes fugi.
A poesia pousou no alto da árvore mais alta do outeiro
E de lá, cantou seu canto alto, delicado, assustado, gentil,
Mostrou suas cores pálidas e polidas, vibrante e viril
Num canto encantado, onde o pensamento é mais altaneiro.
E de lá, de onde vivo a sonhar com acordar do sonho,
Pude ver as paisagens mais leves, mais soltas e finas
Pude ver o encantamento que liberta este olhar tristonho,
Com que observo minha vida, contradição de frente às retinas
Mas que em si tem o poder de chegar onde no sonho me ponho,
Um lugar onde a poesia seja a cor, Patativa, a Poesia menina...
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