sábado, 6 de outubro de 2012

Alto das Cordilheiras

Lá, no alto das cordilheiras que em meu caminho
Representaram o sofrimento e a peleja das ladeiras
Espero, enfim, encontrar-me com a cadeira
Onde possa recostar meu corpo cansado, furado de espinhos.

Ali, onde a fluidez das marés faz encontrar
A maciez da areia da praia, a leveza de ondas
Que acariciam o corpo acostumado ao barco que tomba
Na giganteza que vê meu barquinho neste alto mar...

Então, lá no alto daquelas cordilheiras pra onde velejo,
Vejo, muito, muito além do que já vi o Tejo,
Muito além do Cabo de tão boa esperança do Bojador,

O sonho de encontrar-me com a Paz que vem pra lá de qualquer pejo,
De qualquer beijo que já tenha me dado, de bom grado, qualquer amor,
De encontrar o Amor definitivo, mar de tranquilidade, carinho, calor...

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