Chegar ao ponto onde se vê, o mais alto,
Neste monte onde eu desmonte meus sobressaltos,
Eu me encontre com o bom que tenho por dentro.
E neste lugar onde chegar, campo de serenidades,
Venho e vejo a larga medida do que é singelo,
Do que é simples, e com o eterno estabelece o elo,
E faz belo o que já foi canto amplo de deformidades.
E me sonho, vendo o vento me perfumando,
E fazendo frescas e suaves no Sol, as manhãs,
Como o lambari colorido na água de prata nadando,
Como a andorinha ligeira, linda, nosso ar costurando,
Como os jabutis pacientes, mastigando maçãs,
Como João-de-barro, eu, comigo me encontrando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário