sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Enquanto perdura

O riso e o canto,
Em tudo que prezo, friso,
Sobre o chão em que me aperto, e piso,
Maior é sempre!... e as vezes nem tanto...

Aqui, nesta terra onde comungas
Comigo, e com tantos da esperança
Em tempos vindouros, onde as crianças,
Falarão com respeito, sem medo, dos Kalungas....

E desta nossa peleja há de brotar
Mais que o que se veja pelas ruas
Neste nosso, ainda de tantas agruras,

Pois sei que hei, eu, no porvir, de devotar,
Minha maciez ao fim das penas duras,
Pois conheço que isto segue enquanto perdura!

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