Caçoei de minhas forças,
Brinquei com meus sentimentos de lastro.
E não fui eu quem se deu o sentido lato.
E não fui eu quem percebeu o que era fato.
Pois o sentido maior da existência se dá pela falta,
Que a própria existência se nos faz quando a perdemos.
E o barco leve da ternura, que em nós perdura,
Deixar a maré, a marola, fazer seu movimento incessante,
E nada que de bonito no mundo se nos parecer interessante,
E só a sensação de desconforto for a realidade dura,
Aí, pode ser que sintamos
Pode ser que paremos.
Aí, este meu peito sem forças,
Com todas as suas forças,
Sentiráq e saberá o que tem que ser feito.
Quero viver intensamente meu paradeiro,
E que ele não pare, até que eu me sinta inteiro!
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