sábado, 10 de novembro de 2012

As chuvas

No jardim deste Cerrado aqui ao nosso redor,
Voa a Saíra que me salva, com seu canto assimétrico,
Com suas cores de arco-iris,  um incrível céu mimético,
Em que cada encanto do infinito está em pormenor,

Em pormenores, melhores com as cores da alegria,
Melhor a cada momento em que me colorem as dores
Superadas a todo instante nesta lida em que brotam flores,
Alimentadas nas dificuldades que são superadas todo dia.

Neste canto do mundo, me inundo destas cores em profusão,
Desta aquarela, em que as águas chegadas anunciam,
E com o verde novo da seca superada providenciam.

Pois este tempo é de crescimento, de alimentar a superação,
Feito o feto que repousa e cresce ao mesmo tempo,
Após o ritual do parto, em que o espírito deixa o vento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário