quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Na chuva, acordar

A Luz difusa do Sol passando entre as nuvens,
O dia pedindo registro das imagens nas câmeras,
Pedindo pra não sair da cama, chocolate, filmes, tâmaras,
Carinho e calor num frio de chuva que vem,

Depois de tanto tempo de seca e ventos azuis,
Diante do Cerrado das palhas e folhas e pós,
Por sobre as cangalhas e malhas e fogo feroz,
Que a descrer da chuva, à alma incauta induz...

Mas hoje o que há é a fartura das águas,
Delícia de todo dia a garoa nos fazer despertar
Com o desejo de não abrir os olhos, e ficar,

Por sob os panos e dengos que a manhã deságua,
Porque se desperto vejo as cores com tal cintilar,
Que vale o transpassamento que é na chuva, acordar!

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