terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Amor pela estrada

Me levanto hoje, com o dever de todo dia:
Vencer as agruras da Selva que me habita,
Da urbe que me corrompe, que me desacredita,
Que só tem chance de ser domada pela alegria!

Ao me levantar hoje me encontrei com o plural,
Com a força que pulsa em tudo, baixo e alto,
Quente e frio, sonoro e silencioso, raso e abissal,
Em todos e cada um, mal e bem, sem sobressalto.

Pois estas essências são na verdade a grande ilusão,
O que nega, e o que afirma não mais que portas,
Por onde escolhemos passar, as vezes por inaptidão,

Ou com a leveza que nossa inocência faz parecer torta,
Nossa feliz caminhada, em algumas ocasiões, lentidão,
Mas que é na verdade o Amor pela estrada, o que importa...

Nenhum comentário:

Postar um comentário