Mambembei minhas milongas por estas terras,
Mirei onde parecia que nada havia, e pulsava,
O que não se via às vistas do que se encerrava,
Escondida alegria, Sol que brilha trás às serras,
E no pulso quádruplo do tempo da ciranda,
Encaixei as tais milongas, música re-encontrar,
Do meu comigo mesmo, o velho e o re-novar,
O antigo e o moderno, computador na varanda...
Pra que seja possível este criatório que me verte,
Fonte de água límpida, alegoria de tantas cores,
A sabedoria que espanta sentir novos sabores,
Nas velhas iguarias que dão sentido ao sentir-te,
Nos pratos de outros dias, frutos dos mesmos labores,
Que plantamos dia a dia, comida nascida entre flores.
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