O coração vê estrelas onde parecia apenas haver,
Ondas de pouca alegria, insensatez e marcas fortes,
Estradas sem rumo e sem lugar onde aportar suportes,
Direção que seguir, brilho que luzir, água que beber...
Nestas paragens de seguimento o coração, ali,
Vê quando o Amor o toca com seu condão de cor,
E do cinza que a tristeza por vezes esconde a flor,
Num jardim de aquarela, ela, a musa eu vi florir...
E as flores desta alegria inesperada dão a tonalidade,
Da música dos corais de múltiplas possibilidades e seres,
Onde a vida se constrói com a verdade que tem os prazeres,
E de prazer se multiplica com a beleza da diversidade,
Num dia de alegria, onde o eterno está em todos os dizeres,
E na palavra que se renova, delícia a toda prova, saberes.
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