E as portas seguem se abrindo, feito um vento,
Que passe pelas portas das moradas,
Em que habito,
Em que habitamos, nós,
Velhos carneiros, novos cabritos,
Ancestrais e eternos camaradas,
Nossas línguas lambendo o gosto do tempo!
E as portas seguem se abrindo!
E os portais, cada vez maiores,
As tentações e as certezas,
As alegrias e as fraquezas,
E os perigos que, se não menores,
Pelo menos mais explicitamente sobre as mesas...
Assim será cada vez mais meu caminho,
Colheita inevitável das dores,
Dos dissabores daqueles tantos espinhos,
Mas, doravante, a alegria de tantas e todas flores...
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