Onde se esconde fora, e em mim, a poesia,
Em que caminhos ela divaga, passeia e passa,
Quando me dita os atalhos por ruas e praças,
Onde transito em busca da luz da sua alegria?
Onde será que habitam os cantos e clamores,
Os hinos de levante, as toadas de desafio,
Os rompantes de tantos versos fortes e bravios,
Que aparecem como nos baldios matos as flores?
Porque a poesia tem um parentesco floral estreito,
Que se sente na espontaneidade das flores do campo,
Que mais singelas e fortes que suas irmãs de finos leitos,
Surgem com a força de quem nem estava planejando,
Mas da vitalidade do Amor se põe em cores e efeitos,
Dos Barros Manoel(há), quando não se está olhando?
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