domingo, 20 de janeiro de 2013

Eu outra vez!

Neste domingo, cheguei em minha casa,
Como quem viu de longe a beleza,
Que a simplicidade, aquela que gera certeza,
Pode dar a quem, como eu, tem tantas asas...

Pois que tão abençoado como sair, pelo mundo,
Que é o que meu espírito antes, sempre, me pede,
É voltar ao canto que aos meus pesos cede,
E me dá a raiz, que faz meu voo fecundo.

Pois descobri que a maior ave faz seu ninho,
Que a maior borboleta sai de um casulo,
Pequenino como a flor, de botãozinho nulo,

E o infinito se manifesta no grão pequenino,
Que a praia é maior se olhada da pequenez,
Quando eu volto pra casa, em que sou eu outra vez...

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