terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Guardião certeiro

Um ano se começa, e com ele eu,
Com ele a festa que em meu peito sou,
Com a definitiva incerta que hoje me restou,
E me resta, apesar de tanto que já aconteceu.

Porque se um tempo se finda, um diferente,
Se inicia, se propicia ao recomeço de tudo,
Se permite a valia de ser eternamente fecundo,
Como a sensação que fecunda aquele que sente!

Aquele que com toda a esperança sempre lida,
Nos tratos do nada, que a tudo preenche,
Nas investidas de tudo que ao vazio vence,

Pois que destes re-começos é que se faz a vida,
Hoje, num dia que chamamos com o nome primeiro,
E sempre, na beleza que faz o tempo o guardião certeiro!

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