segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O dia que vai chegar!

Caminho hoje e sempre, procurando uma estrela e seu brilho,
Que brilhou e foi vista, por aqueles que se dispuseram,
Por aqueles que na estrada dos desapegos se deram,
E lançaram na fogueira do tempo suas mesquinharias de filho.

Minhas mesquinharias de irmão de tudo que é passageiro e leve,
Mas que me agarro ao chão como quem teme o ar,
Como quem teme o vento que possa minhas velas enfunar,
Ou me arrebate nas asas de meu medo infinito que me leve...

Ainda assim, é por aquela estrela tão linda que ainda procuro,
Em todas as noites de céu claro, de céu nublado, de chuva,
Como a raposa sedenta que desdenha sem alcançar as uvas,

Como um carro sem faróis, no meio da noite, no mais escuro,
Mas que segue, divisando a generosa luzinha que consigo avistar,
E mostra a possibilidade de com a estrela, e seu Mestre, um dia estar.

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