quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O que nosso ar inflama!

Nas corridas da imensidão das horas,
Devoro os ventos,
Por serem eles em minha loucura de demoras,
Cavalos lentos...

Canto meus próprios alentos,
Porque o medo me igonora,
Porque dentro de meus prazeres padeceram sofrimentos
Tamanho o sabor das amoras...

Assim, assunto o que não pode ser pensado,
Caminho incansável à sombra de imburanas,
Castigo meus próprios passos, por caminho a cama,

Na esperança que faça acontecer o que é passado,
Pra que o novo se invente e nos moa as canas,
E arda nas águas de um tempo que nosso ar inflama...

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