Como uma confusa ventania,
Que trouxesse galhos, folhas, pó,
Eu, neste vento, não me sinto só,
Minha vida é como uma cantoria...
Nas asas deste vento que enche panos,
Sonho ver o que rejubila nos céus,
Procuro o que reduz a dor dos pecados meus,
E sei que a dor causa mais movimento que danos,
E assim, o velame inflado anuncia no horizonte,
O seguimento, quase maior que o caminho
O cumprimento da sina de reunir sozinho
Nesta jornada meus pedaços, se há quem conte,
Tantas foram as quebraduras e espinhos,
E tantas, tantas alegrias e partilhas de pão e vinho...
Nenhum comentário:
Postar um comentário