segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Leveza Pura

Sucedeu que não sei mesmo quando parar,
Nem o que é parar, nem o que já começou,
Entre as espinheiras, do que já me rasgou,
Quem sabe nas porteiras do que é tão lindo, ficar!?

Sucedeu e me sucede que os dias são passadeiras,
São arrumadeiras a procurar nossos vincos,
Pra nos deixar lisinhos, sem sustos, cadeados, trincos,
Ah! Estas mulheres incríveis, de meus dias e feiras...

Eu sigo aqui buscando o perfeito seguimento,
Das palavras que feito o barro de uma escultura,
Se tira, se põe, se completa como a a lavoura e a cultura,

Pra chegar um dia a compor um soneto de cabimento,
Uma rima enriquecida por significção e ternura,
Uma forma que se utiliza da vida, da leveza pura...

Nenhum comentário:

Postar um comentário