Sucedeu que não sei mesmo quando parar,
Nem o que é parar, nem o que já começou,
Entre as espinheiras, do que já me rasgou,
Quem sabe nas porteiras do que é tão lindo, ficar!?
Sucedeu e me sucede que os dias são passadeiras,
São arrumadeiras a procurar nossos vincos,
Pra nos deixar lisinhos, sem sustos, cadeados, trincos,
Ah! Estas mulheres incríveis, de meus dias e feiras...
Eu sigo aqui buscando o perfeito seguimento,
Das palavras que feito o barro de uma escultura,
Se tira, se põe, se completa como a a lavoura e a cultura,
Pra chegar um dia a compor um soneto de cabimento,
Uma rima enriquecida por significção e ternura,
Uma forma que se utiliza da vida, da leveza pura...
Nenhum comentário:
Postar um comentário