Quanto é que eu devo assuntar, assumir?
Do que me é construído, levantado, erigido,
Quanto me é possível ter sido optado, querido?
Mas a pena, a paga, é por tudo que chegou a vir?
Eu sei que as vezes sei que estou errado,
Sei da dor que cada gesto pode nos dar,
Vi já tantas vezes, nas voltas, o manche soltar,
Mas ele vai pro lado que está acostumado...
Eu sou um navio, um catamarã colorido
Dois cascos, peso e conforto, velocidade
Alegria e leveza, mas qual o rumo de verdade?
Olho pro céu, que de estrelado, parece florido
Ali, no balanço das águas, meu casco de qualidade,
Há de me fazer avançar e ver a Divina Realidade
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