Naquela praia distante, o mar respingava,
Mesmo mais longe, onde o mato se subia,
E a borda da mata a praia, lasciva, lambia,
E das veredas da serra a água doce chegava.
Ali, naquela praia, onde a mata esconde,
Canindés e maritacas, jandaias e jacús,
Pés-virados, manacás, borrachudos e jaús,
Senti o respingo do mar que me tirou de onde...
No cheiro doce e amargo da floresta fresca,
No dia quente, no Sol das terras sem roupas,
Do povo amigo que não leva vergonha á testa,
Lá, onde o inverno revela dificuldades poucas,
E o verão, hão de ver, anúncios da fartura da festa,
Ali, minha caminhada nestas terras era solta!
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