domingo, 10 de março de 2013

Nosso alimento preferido

Quanta coisa se passou e não é contada,
Como se passasse natural como o vento,
Como se ventasse e nela se costurasse o tempo,
Como se a ventania fizesse de tudo nada...

E aqui, nas quietudes do que eu apenas existo,
Nas infinitudes do tempo voltado a ser,
Eu, apenas, inválido apático como o padecer,
Do que se consumou nas dores que insisto,

Pois que sei que o prazer mora na vida,
Mais que qualquer dor que já tenha sentido,
Mais do que a tristeza de que me invalido,

Porque está hoje, e sempre estará a nossa lida
Que permite o movimento a todo o vivido,
E aponta o novo, nosso alimento preferido!

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