No vento no galho da pitangueira, eu vi,
Um lagarto verde com olhar interessado e astuto,
Para a brisa nas flores de mirra, encanto absoluto,
Perfume, cores, movimento, graça, tudo ali.
E vem de lá os periquitos enquanto é dia,
Numa zoada forte, que destrói os paradigmas,
E desacredita os pretensiosos e seus estigmas
Só pela crença na importância da alegria.
Assim, eu vertente de mim mesmo, outro rio,
Me rio, me choro, me ausento enquanto tento
Pra ser perfeitamente presente à precisão do alento.
Que vem de ver um fim de tarde no vazio,
Tempo de Luz que se abranda, estar dentro,
De si, cada um, encontrar com beleza e talento.
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