Em meu caminho tenho ido por vielas,
Muitas vezes escuras, muitas vezes sombrias,
Muitas vezes escusas, de maldade clara e fria,
Mas em todas eu só quis saber como era trilhá-las...
Algumas vezes também entro em ruelas,
Onde a claridade assusta quem vem das sombras,
Onde a areia se limpa com a vinda das ondas,
E o meu coração se enche de Amor só por estar nelas...
Mas na maior parte das vezes sigo a velha trilha,
Gado que marcha rumo ao pasto conhecido,
Formiga que caminha o trilheiro permitido,
Porque na estrada, esta caminhada é uma ilha,
Onde nos mantemos longe da água do desconhecido,
Viva a água libertadora das vielas e ruelas, o escondido!
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