Como fica minha corrida,
Desde agora até o tempo que for necessário,
Pra me encontrar com o receptáculo do Tesouro da Vida,
Pra ser de novo profícuo dignatário,
Sem que seja necessário ascender o incensário,
E me sejam feitos reconhecimentos pela vida sofrida,
E a boa intenção de que me valho?
Corro como quem quer encontrar a saída,
Como quem procura por todo lado o agasalho,
Na noite fria em tudo que vejo é toda esperança perdida,
É todo calor escondido e trancado num pesado armário,
E quem quisesse usar, teria que ser cadastrado num inventário!
Mas afinal, pra que serve a vida,
Se não pra quebrar o mal com a suavidade e o Amor do malho?
Tudo que sei,
é que não me furto o direito de continuar minha corrida...
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