domingo, 7 de abril de 2013

O caminho do trono

Este meu dileto amigo, o senhor vento,
Passando por este escritório não respeitou
Papéis por sobre a mesa, os derrubou,
E sobre meu café, cinzas... que desalento....

Esta senhora, a mim muito querida, a claridade,
Me acordou pela manhã quando ainda,
Sentia os efeitos da noite mal-dormida,
Só pra me chamar pra enfrentar a realidade...

E a chuva então, que tirou de minha boca,
Com seus pingos frescos, o gosto do sono,
Que saboreava enquanto pensava que era dono,

Da terra, de todo alimento, do sapato, da toca,
Que nos foi deixado quando viemos ao abandono,
De ter que vencer a dor sentida pra chegar ao trono!

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