quarta-feira, 17 de abril de 2013

Tantos embalos

Minh'alma voou seu voo de regresso,
Antes até do que eu peço, que deveria,
Mas neste dia, com esta melodia,
Meu condão se desfez e novo me teço...

E me remexo pelo que invento enquanto amo,
Enquanto chamo a mim na que me bem quer,
E vejo o sensacional porvir que o futuro trouxer,
No galope da candura que o som mais puro eu clamo.

Pra que nos venha a inspiração ancestral,
Que geme nas gambas tremendo abalo,
Que verte Violas e toques como o canto do galo,

Quem ouve, não sabe de onde, só que é normal,
Cantamos o que já escutamos claro como o que falo,
Que nos conhecemos, e tocamos já tantos embalos...

2 comentários:

  1. Ótimo, grande Chico!!!
    Chico, li o projeto POYESIS, muito bom!!
    Quero participar com meus desenhos.
    Que tal??

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  2. Creio que quem cria, crê sempre!
    Canta, reconta, esquiva mas não se furta.
    E surta, se não surte efeito. Desde o ventre...

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