sábado, 15 de junho de 2013

Grama e diamante


Pelos cantos deste meio onde me desloco,
Movimento e carinho, assombro e encanto,
Desespero e alegria, vento e mar arrebentando,
Nas pedras abaixo da imensidão dos cocos,

Numa praia de vertigens, onde me encontro,
Enoc após o tombo, Antão em sua reclusão,
Antares brilhando entre outras na imensidão,
Olhando, é o infinito de infinitudes num ponto,

E tudo que posso me permitir é hoje seguir
O caminho que trilho, alegre e confiante,
Pois que maior que o longo, é o instante,

Quando embebido até seus fins da fé no porvir,
Se pode de longe ver o brilho, claro e radiante,
Do insofismável preferindo a grama ao diamante...

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