Assim,
a música é como uma ventania,
Vuuu!
Nos ouvidos, zoada, sopro e respeito,
Pra
quem quiser ouvir, uma música de cada jeito,
Se
toca, me toca, e ao me vir, me traz alegria.
E
na sua mais que múltipla harmonia,
Venta
canções que de tão belas parecem
Cantos
do infinito, de onde as lendas se tecem,
Além
de Olinda, onde se a ouve noite e dia,
Um
canto alado, ou pesado, alegre, ríspido, triste..
Um
canto com todas as cores, nem sempre cantado,
Um
amor que se permitiu a pureza por decantado,
Ou um
canto do não som, como um mastro em riste,
A
lavadeira que resiste, seu lindo canto de dor, chorado,
O
pouco sabão, água, Sol, e tanta roupa por todo lado...
Homenagem a José Eduardo Gramani, e suas rabecas
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