quarta-feira, 19 de junho de 2013

Música


Assim, a música é como uma ventania,
Vuuu! Nos ouvidos, zoada, sopro e respeito,
Pra quem quiser ouvir, uma música de cada jeito,
Se toca, me toca, e ao me vir, me traz alegria.

E na sua mais que múltipla harmonia,
Venta canções que de tão belas parecem
Cantos do infinito, de onde as lendas se tecem,
Além de Olinda, onde se a ouve noite e dia,

Um canto alado, ou pesado, alegre, ríspido, triste..
Um canto com todas as cores, nem sempre cantado,
Um amor que se permitiu a pureza por decantado,


Ou um canto do não som, como um mastro em riste,
A lavadeira que resiste, seu lindo canto de dor, chorado,
O pouco sabão, água, Sol, e tanta roupa por todo lado...

Homenagem a José Eduardo Gramani, e suas rabecas

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