Quando escrevo estas linhas,
Rasgo meu peito com uma faca,
E pra minha maior dor, não se acaba,
A Vida, antes, se re-faz clarinha...
Porque me vou, quando ela vem,
Porque não sou mais que a pena,
Em movimento de apreciar a cena,
Do movimento, da dança que ela tem...
E pra que eu me vá, é necessario morrer,
Como o cavalo que toma o veneno,
E salva vidas, e segue cavalgando sereno
Assim eu sigo depois de cada falecer,
Me re-escrevendo, pena que canto de flor,
Me re-vendo e entendendo o porque todo Amor.
Para cada falecer existe um novo nascer. Faz parte do ciclo da vida a compreensão da morte.
ResponderExcluirParabéns pelas belas estrofes.
Um abraço,
Plínio.