terça-feira, 18 de junho de 2013

Pena

Quando escrevo estas linhas,
Rasgo meu peito com uma faca,
E pra minha maior dor, não se acaba,
A Vida, antes, se re-faz clarinha...

Porque me vou, quando ela vem,
Porque não sou mais que a pena,
Em movimento de apreciar a cena,
Do movimento, da dança que ela tem...

E pra que eu me vá, é necessario morrer,
Como o cavalo que toma o veneno,
E salva vidas, e segue cavalgando sereno

Assim eu sigo depois de cada falecer,
Me re-escrevendo, pena que canto de flor,
Me re-vendo e entendendo o porque todo Amor.

Um comentário:

  1. Para cada falecer existe um novo nascer. Faz parte do ciclo da vida a compreensão da morte.
    Parabéns pelas belas estrofes.
    Um abraço,
    Plínio.

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