Antigos convivas se postam carícias,
Distantes e próximas, perfumadas,
Penteiam-se memórias e ventosas lufadas,
Salteando pássaros onde delícias,
Cantaram os salmos do sal na vida,
Da alegria, da cor, de dar a cor ao dia,
De contar aos muitos os miúdos da arrelia,
Da urdidura fria, das pedras da lida,
Mas, antes e sempre, a fé no porvir,
A fé de que o melhor sempre há de chegar,
E o inaudito habita o infinito lugar,
Que habita nossos peitos, querendo sentir,
De novo o alento do Amor, Sagrado altar,
Onde se deposita o melhor da vida, amar.
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