quarta-feira, 3 de julho de 2013

Pátria de menino


Ah! A tanto tempo que não me sentia menino...
Feito hoje, quando fitei seus olhos,
Quando me lembrei de jogos e sinos,
De folhas e banhos, de alegria por destino...

Eu pude ver novamente a alegria de apenas,
Ser,
Ventar,
Viver.

Na janela,
Onde Marias-sem-vergonha recebem
De tão belas,
Chuvas de primavera..

Onde a cachorra quer passear,
E as tardes tem a cor
Das terras de um tempo perdido,
Pra cada um acordar, dar a cor..
E eu me encontrar neste luar querido,

E dali, de minha pátria de menino,
Meu canto de alegria, por ter te visto,
Cantar.

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