
Eu venho pra cá como um morador de rua,
Nestas brancuras, agora sem papel
Escondido à Luz clara do Sol, vagando ao léu,
Rumo ao desconhecido em sua face nua,
Eu venho aqui como quem vem pedir,
Cabeça baixa, mas feliz como um menino,
Ver a linda Musa que vai se descobrindo,
Descobrindo em mim um eterno existir,
Deste Poema que sempre esteve ali,
Mas até agora ainda não o podia enxergar,
Já o sentia, mas não o podia tocar...
E feito cego tateava no branco aqui e ali,
E foram vindo todos estes Poemas que já pude cantar,
Daquela infância que guardo aqui, neste lugar.
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