
Na rua criminosa com carros sem questão,
Mas, maior que a vida que transita no chão,
É o sonho do menino, e sua bola perigosa...
Alguém me perguntará: "Por que perigosa?"
E eu então terei que recorrer a todo o meu tino,
Pra dizer que o que valha a corrida de um menino,
Vale um valor que pode mudar nossa prosa...
Poderemos viver com gratuidade e arte,
Com o amor que move manhãs em dia de jogo,
E descobrir pra além do inebrio do fogo,
E partilhar o alimento e alegria em toda parte,
E é disso que trata a bola, atrás da qual ele corre,
Este velho sempre novo menino em mim que nunca morre...
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