
O vento da praia consumia o palheiro,
Enquanto lambia praia e pele quentes
Do Sol que só se deitava no poente,
Ao pescador os mistérios do dia inteiro.
A pisada das vacas era lida pelo vaqueiro,
Com a facilidade de quem lê uma placa,
Com a agilidade de quem corta com facas,
A carne das vacas quando as entrega o vaqueiro.
A ciência se ri de quem a diz de seu canteiro...
Não pertence a um espírito, a uma cabeça,
Mas antes ao fazer que tudo mais aconteça,
Porque já olhávamos o movimento estreleiro,
Já medíamos as superfícies das certezas,
Sabendo que para o saber, a humanidade o teça.
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