quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Singeleza




O corpo vivo é essencialmente livre!
A natureza des-natural da cultura,
Vive pra aprisioná-lo em armaduras,
Arames pra amarrar tudo o que vive.

Na cultura o potro correndo exige,
Tempo e atenção num espaço de dentro,
Onde até o sopro perfumado do vento,
Nossos desejos nos infringem.

Nada é, portanto não pode fugir,
Ao controle do que deve acontecer,
Mas no corpo o natural é esperar, pra ver...

E se vem da cultura o corpo natural existir?
E se todo este bailado da natureza,
Não for mais que, de um pensar, a singeleza?

Nenhum comentário:

Postar um comentário