domingo, 1 de setembro de 2013

A árvore deste mundo




No meio dos trigais,
Outros matos, outras tantas,
Compunham um composto de plantas,
Que ao pão dava forças e sais,
Que nos permitiam rampas,
Por onde transitávamos com os vegetais...

Agora não mais.

Agora, nossas plantações só tem uma planta.
Uma só cor, uma só forma, um só ser.
Multiplicado muitas vezes, só pra parecer,
Tudo uma coisa só, desinfetada, que cansa....
Que faz a alegria da múltipla arrelia desaparecer....
Que faz parecer nunca ter havido do vento a dança...

O novo é a árvore deste mundo!
Haverá de chegar de novo a Primavera,
Um tempo do fim da espera,
Da felicidade de um mundo fecundo.


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